Topo

Saúde do seu bruto: você sabe quando precisa trocar o óleo?

Você conhece o seu veículo? Sabe como funciona o procedimento de limpeza do filtro DPF – Diesel Particulate Filter, o Filtro de Partículas Diesel? Quais as causas mais comuns da degradação do óleo? Neste blog post, a gente conta o que você precisa saber para não ficar na mão. Se liga, caminhoneiro(a)! 

COMO SABER A HORA DE TROCAR O ÓLEO?

O tempo exato pode variar de caminhão para caminhão. A forma como você utiliza o seu bruto pode interferir no tempo de troca do óleo, já que quanto mais o veículo é usado, mais o óleo pode oxidar pelo contato constante com o calor do motor e do oxigênio. Inclusive, o óleo pode ser contaminado por outras impurezas ao longo do tempo, isso faz com que ele perca propriedades e sua funcionalidade deixe de existir. 

Os veículos IVECO possuem um sistema de gerenciamento eletrônico, capaz de identificar automaticamente o momento ideal para a substituição do óleo lubrificante + filtro do motor.

A luz de advertência no seu painel indica que o óleo está degradado e precisa ser substituído com urgência. Quando isso rolar, você só pode apagar a luz de advertência após a substituição do óleo lubrificante.

Caso a luz de advertência seja apagada sem que o óleo seja substituído, a lubrificação ficará comprometida e o motor sofrerá danos severos. 

Um outro fator que é responsável pela saúde do óleo que vai no seu caminhão é o sistema de regeneração, abaixo esclarecemos um pouco sobre cuidados e condições para o melhor uso do seu veículo.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA 

A regeneração espontânea ou limpeza espontânea ocorre de maneira automática, sem que haja intervenção do motorista, e não gera nenhum tipo de aviso. Para que ela ocorra, é necessário apenas que haja:

  • Velocidades médias constantes;
  • Um maior tempo de funcionamento contínuo;
  • Maiores distâncias percorridas;
  • Aquecimento normal do motor e sistema de escapamento para que ocorra a queima das partículas, acumuladas no interior do DPF.

Já o caso da regeneração controlada ou limpeza controlada ocorre de maneira “forçada”, quando o veículo opera em regime estacionário ou em condição frequente de marcha lenta. 

Assim, o caminhão somente pode percorrer trajetos curtos, ou com baixas velocidades médias, ou tempo de funcionamento contínuo, por um intervalo inferior a 15 minutos entre a partida e o desligamento do veículo.

Nessas condições: 

  • É necessário aumentar a temperatura do escapamento de maneira controlada, para promover a queima das partículas acumuladas no interior do DPF e, consequentemente, acontecer a limpeza;
  • Detectar o entupimento do DPF e promover o processo de aumento controlado da temperatura, através de injeções adicionais de combustível na câmara de combustão;
  • Caso o veículo seja desligado durante essa fase, o processo de limpeza será interrompido e demandará novas tentativas que, se novamente interrompidas, resultarão no entupimento do filtro DPF e na diluição do óleo lubrificante, reduzindo o intervalo de troca deste.

A função de limpeza do filtro DPF (regeneração) é especialmente crítica nas missões urbanas porta a porta, nas quais as paradas são frequentes e breves. Portanto, as regenerações espontâneas correm o risco de não se completarem efetivamente ou, quando iniciadas, podem ser interrompidas pelo desligamento do motor.

Nessa condição o filtro de partículas de diesel e EGR podem ficar sobrecarregados e, por sua vez, provocar perda de potência e deterioração prematura do óleo lubrificante.

Para reduzir esse inconveniente, a estratégia é otimizada, de modo que o sistema possa, automaticamente, retomar uma regeneração que foi interrompida anteriormente. Mesmo assim, é necessário deixar o veículo em condições propícias, para que a regeneração se complete efetivamente.

SAIBA OS TIPOS DE APLICAÇÃO DISPONÍVEIS

Independente da quilometragem do veículo, existem dois tipos de aplicação disponíveis na rotina de trabalho, sendo elas:

Tipo de aplicação A:

  • Utilização frequente da condição de marcha lenta ou longos percursos em baixa velocidade;
  • Carro de apoio ou trabalho estacionário;
  • Utilização do veículo nos limites máximos de esforço de carga ou uso constante em subidas;
  • Percursos breves e repetidos em baixas temperaturas;
  • Serviço predominantemente em canteiros de obras ou tomada de força;
  • Tráfego predominantemente em estradas de terra;
  • Tráfego urbano com constante funcionamento do motor em marcha lenta (p. ex.: entregas em locais muito próximos, escolares ou lotação);
  • Operação predominantemente em trânsito lento (p. ex.: mais de 20 min diários em congestionamentos).

Tipo de aplicação B:

  • Utilização em vias expressas;
  • Utilização da carga transportada conforme limite do veículo;
  • Utilização do veículo para percorrer trajetos longos;
  • Utilização predominantemente em pistas pavimentadas.

E aí, curtiu nosso conteúdo de hoje?
Saiba também sobre a importância da troca de óleo do seu bruto.

Até a próxima!

Sem Comentários

Postar um Comentário