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De onde vem o termo “cruzar marchas”? Saiba agora!

Se você gosta de trocar marchas em câmbio manual, o post de hoje é para você! Fique atento, pois vamos explicar agora o que significa o famoso “cruzar marcha”, originado pelo curioso funcionamento do câmbio nos antigos caminhões FNM (também conhecidos como “Fenemê”), que marcaram o transporte de cargas do Brasil.

 

Antes de tudo, é importante lembrar que, ao contrário dos carros convencionais, grande parte dos caminhões possui câmbios com marchas simples e reduzidas. Dessa forma, para cruzar as marchas, deve-se seguir uma ordem: 1ª reduzida, 1ª simples, 2ª reduzida, 2ª simples, 3ª reduzida, 3ª simples, 4ª reduzida e 4ª simples.

 

A curiosidade maior nesses caminhões é que as trocas de marchas eram feitas por meio de duas alavancas. A do painel era responsável pela seleção das opções “simples” e “reduzida”. A alavanca inferior realizava as mudanças de velocidade (1ª, 2ª, 3ª e 4ª). Outra curiosidade: em alguns modelos dos FNM, também havia uma terceira alavanca próxima ao banco responsável por uma “4ª louca”, que seria uma marcha com perfil mais alongado.

 

Além disso, é fundamental ressaltar que se trata de “caixa seca”, sem sincronização, fazendo com que as marchas tivessem que ser trocadas “no tempo” correto.

 

Agora você pode estar se perguntando o porquê da expressão “cruzar as marchas”. Isso se deve ao fato de que, em muitos casos, os caminhoneiros precisavam usar as duas mãos para as trocas, chegando a “cruzar os braços”.

 

Fonte: AutoVídeos

 

Matou a sua curiosidade? Deixe aqui nos comentários as suas experiências e nos conte se você já “cruzou marcha” alguma vez.

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