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Caminhões gigantes

Os mitos ao redor da injeção eletrônica dos motores a diesel

Bom amigos e fãs do blog da Iveco,

Alguns ainda tem medo da injeção eletrônica dos motores a diesel devido ao suposto alto custo. Realmente, se precisar trocar a ECU, popularmente conhecida como centralina ou central, a mordida será salgada. Mas, antes de falar do assunto, vamos a uma realidade nossa: brasileiro adora criar mitos.

Por exemplo, motor viciado. Como criar um mito?

Quando jovem vi alguns motoristas dando a partida no Arfão ou no Perkão com uma tochinha de estopa com diesel, e eles sempre avisavam; “isso não é bom, o motor vicia e só pega assim depois…”

As causas da dificuldade de partida nesses dinossauros eram duas. Primeiro, as velas aquecedoras ruins ou com a instalação defeituosa e/ou os bicos injetores necessitando de manutenção. É aí que entra a criação de um mito. Usa-se o artifício por conta do problema, não faz a devida manutenção, que vai agravando ao ponto de haver dificuldades de partida até mesmo em dias quentes. Lembrando que a solução caiu no esquecimento, mas agora é resolvida com uma borrifada de WD-40 ou um desengripante qualquer na admissão de ar do motor.

Voltando ao assunto, nos caminhões com injeção mecânica, os bicos têm uma durabilidade que gira entre 50.000/100.000km, ou remanufaturando ou trocando por um novo. A partir do Euro 3 isso mudou com as “canetas” ou unidades injetoras, durando mais meio milhão de quilômetros sem qualquer intervenção. Mas para isso, devemos seguir rigorosamente o manual de manutenção, como fazer as trocas de lubrificantes no período correto, drenar os sistemas de diesel diariamente e, se possível, no caso dos motores Euro 3, usar o diesel S-10, que apesar de não haver a obrigatoriedade do uso, ele aumenta a durabilidade dos componentes do sistema de injeção. E o bolso agradecerá!

Meu caminhão tem mais de 420 mil quilômetros e funciona como novo. Para os que tem veículos euro 5 as dicas também valem!

A Daily que usa o sistema EGR tem uma dica especial!

Grande abraço, e até a próxima, se Deus assim o permitir!

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