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Tector movido a GNV está sendo testado pela Coca-Cola

A Iveco e a Coca-Cola FEMSA Brasil deram um importante passo para o desenvolvimento e implantação de veículos de transporte movidos a GNV, ao testarem um Iveco Tector 170E20 GNV para entrega de produtos da multinacional de bebidas. A tecnologia do motor desenvolvido pela FPT Industrial permite redução de emissões de poluentes, principalmente NOx, partículas e CO2, além de proporcionar economia no custo operacional, já que o caminhão possui autonomia de até 300 quilômetros.

Os testes fazem parte de um projeto da Iveco realizado desde 2011 com diferentes empresas, contando com dois veículos leves GNV da família Daily, dois Tector 17 toneladas, preparados para coleta de lixo, um ônibus GNV e um Tector GNV alimentado com Biometano. Fábio Nicora, engenheiro sênior de produto, responsável pela area de Inovação da Iveco, destaca que, quando comparado com o mesmo veículo a diesel, o modelo movido a GNV gera uma redução de 86% de NOx, 77% de partículas e 25% de CO2.

“Essa tecnologia é popular na Europa na coleta de lixo e no transporte feito por ônibus urbanos. A tendência é de que o Brasil siga esse caminho nos próximos anos, com o aumento da frota de caminhões e ônibus GNV. A Iveco investe no que acreditamos ser um movimento cada vez mais necessário, menos poluente e com mais economia operacional”, complementa o engenheiro.

O Tector da Coca-Cola FEMSA Brasil começou a rodar durante a Copa das Confederações 2013, na entrega de bebidas no Mineirão, em Belo Horizonte. Depois da competição, o veículo foi utilizado em outras regiões da cidade, e voltou a abastecer o estádio no período da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

“Para a Coca-Cola FEMSA Brasil, é muito gratificante termos a oportunidade de participar e contribuir no teste deste tipo de caminhão.  A empresa está sempre aberta a novas perspectivas que possuam caráter de melhoria dos processos, o cuidado com as pessoas, bem como de seus ambientes”, afirma Antônio Augusto Matos Victor, gerente de Operações da Coca-Cola FEMSA Brasil.

1 Comentário
  • Daniel Girald

    Só falta melhorar a oferta do gás natural pelo interior, ou então aproveitar a deixa para fomentar o desenvolvimento do biometano.

    21/10/2015 no 11:18 pm Responder

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