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Saiba como lidar com a baixa visibilidade nas estradas

Todo carreteiro sabe que deve estar preparado para qualquer imprevisto na estrada. Porém, entre os meses de maio e setembro, período em que a incidência de queimadas em pastos e matas próximas às rodovias – e também de neblina – torna-se constante, o cuidado deve ser redobrado.  Ocasionado pela baixa umidade do ar, os dois fenômenos naturais representam um fator de risco e exigem maior atenção dos motoristas.

Com menos visibilidade da estrada, recomenda-se manter distância do veículo da frente, ligar o farol baixo e não parar em pista de rolamento para promover mais segurança ao transitar por trechos com neblina ou fumaça de queimadas. O objetivo é tentar reduzir o risco de colisões traseiras e contra obstáculos fora da pista e também de atropelamentos. É importante o carreteiro ter atitudes preventivas como evitar fumar no interior do veículo e jogar bitucas de cigarro pela janela ou qualquer outro material ou objeto.

Quando o motorista se deparar com queimadas na rodovia deve ter a precaução de fechar o vidro do veículo, já que a fumaça pode irritar os olhos e agravar ainda mais o problema. Outra providência é não parar na pista ou no acostamento.  Além disso, não se deve estacionar em locais isolados, perto de vegetação e muito menos próximo aos focos de incêndio. Se houver como, avisar a concessionária responsável pela rodovia, a Polícia Ambiental ou o Corpo de Bombeiros.

A falta de visibilidade provocada pela neblina, também dever ser levada em consideração pelos condutores durante o período de inverno.  O uso de faróis altos pode prejudicar ainda mais a visibilidade no caso de neblina, sendo o ideal dispor de autênticos faróis de neblina. Assim, antes de sair para uma viagem é prudente fazer uma inspeção do sistema elétrico do caminhão (faróis, lanternas e luz de freio) e manter as faixas refletivas em bom estado de conservação.

Em situações de neblina o motorista pode deixar a janela aberta – ainda que parcialmente – e ficar atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à sua frente (como buzinas e som de colisão). A audição, nesse caso, serve como complemento da visão, prejudicada pela névoa. Porém, tanto nas situações de neblina quanto nas de queimadas, se o motorista julgar que não há condições de visibilidade para prosseguir a viagem com segurança, o ideal é estacionar em um local seguro e esperar as condições da pista melhorarem.

Fonte: Revista O Carreteiro, nº 477, julho/2014

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