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A pesagem por eixo nos caminhões é fundamental

Este assunto é polêmico e muitos amigos estradeiros irão questionar o uso deste método de fiscalização, a pesagem por eixo.

Muitos estradeiros sofrem com multas pelas balanças espalhadas pelo país, mesmo estando no peso permitido do conjunto, porém, apresentando excesso em um ou mais eixos. Sem dúvidas, o caminhoneiro deve ficar atento ao peso da sua carga e sua distribuição, pois, embora esteja com a capacidade permitida por lei, ela pode estar mal distribuída, assim, dando excesso no eixo.

Um exemplo de quem sofre muito com isso são os cegonheiros. Sua carga nunca ultrapassa o PBTC (Peso Bruto Total Combinado) legal, mas carros grandes, pesados e mal colocados podem gerar multas por excesso em um dos eixos. Exemplo: um carro pesado bem em cima da quinta roda do cavalo mecânico.

Atualmente trabalho com uma carreta três eixos convencional atrelados em um cavalo 6×2, logo podendo carregar 48,5 toneladas de carga, mas nesses dias precisei realizar uma viagem com um conjunto tipo Vanderleia, três eixos espaçados.

O interessante nisso tudo é o detalhe da distribuição da carga, já que o conjunto continua sendo de seis eixos no total, mas com capacidade subindo para 53 toneladas. Após carregar, observei a condição dos pneus, mesmo com maior peso líquido, os pneus estavam normais, mostrando que a distribuição dos eixos espaçados é eficaz.

E para quem critica a forma brasileira de pesagem, saiba que o método é aplicado ao redor do mundo e é fundamental para mantermos a infraestrutura das vias, pois, mesmo com peso bruto total dentro da lei, sua má distribuição acarretará danos ao asfalto, aumento dos custos com combustível e manutenção, além de quebra prematura do veículo. A lei da balança está cada vez mais rígida e diversas praças de pedágios estão sendo implantadas pelo país.

Fique atento ao peso indicado na nota fiscal, observe sua distribuição no compartimento de carga e boa viagem.

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