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Mulheres no volante: tradição que vem de berço

Pais e filhos possuem uma ligação única que dificilmente é quebrada. Os filhos costumam herdar dos pais o jeito, as características e alguns casos até mesmo a profissão. É o que aconteceu com a Mônica Putumujú Santos de 37 anos, moradora da cidade de Itagi na Bahia.

A influência na escolha da profissão veio por intermédio do pai de Mônica, que trabalhava como caminhoneiro. “Sempre observava meu pai dirigindo e já imaginava o dia que estaria fazendo a mesma coisa. Quando fui crescendo, a paixão e a certeza de que essa seria a minha profissão foi ficando maior. Sentia que tinha vocação para ser motorista e recebi o apoio da minha família”.

No inicio da carreira, Mônica trabalhou dirigindo caminhões nas cidades de Salvador e de São Paulo, até que passou no concurso da Prefeitura de Itagi. “Quando passei no concurso, encontrei uma nova oportunidade de crescer profissionalmente. Além da felicidade em trabalhar com aquilo que mais amo.” Atualmente, ela trabalha dirigindo Iveco Cityclass, fazendo o transporte escolar dos alunos no município. “Na minha cidade todos me conhecem e gostam do meu trabalho. É muito gratificante receber a confiança dos pais dos alunos.”

No inicio da carreira, Mônica trabalhou dirigindo caminhões nas cidades de Salvador e de São Paulo.

No inicio da carreira, Mônica trabalhou dirigindo caminhões nas cidades de Salvador e de São Paulo.

Mas os sonhos de Mônica são grandes. Ela deseja trabalhar dirigindo caminhões trucados e, para isso, já está frequentando as aulas do curso MOPP. “Se sou uma pessoa realizada hoje, agradeço muito a minha família, em especial ao meu pai que me ensinou tudo. Ele faleceu há dois anos, mas sei do orgulho que sentia em me ver fazendo o que gosto,” conta emocionada. “Sou feliz e tenho muito orgulho em dizer a minha profissão.”

E para as mulheres que querem se aventurar no mundo dos pesados, Mônica afirma. “Todos devem realizar seus sonhos, seja ele qual for. Eu realizei o meu e sou muito feliz hoje. Acredito que o futuro da mulher caminhoneira só vai melhorar, mas temos que batalhar e enfrentar os desafios que surgirem no decorrer do caminho, pois a recompensa será bem maior”, fala entusiasmada.

A Iveco parabeniza a Mônica e todas as mulheres do Brasil pelo Dia Internacional da Mulher.

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