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ANTT autoriza tráfego especial de caminhões entre o Acre e Peru

Nos últimos dias, a cheia do Rio Madeira afeta estados da Região Norte do país, principalmente o Acre. Trechos da BR-364, única ligação por via terrestre entre o estado e o restante do Brasil, estão interditados e a população sofre com o desabastecimento de produtos. Para evitar mais transtornos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou um regime especial de tráfego de caminhões entre o Acre e o Peru.

Segundo a Agência, está decretado, durante 90 dias, em razão da situação de emergência, a Autorização de Viagem em Caráter Ocasional. A medida determina que as empresas e cooperativas de transporte de cargas sediadas no Acre possam realizar o transporte internacional de produtos essenciais – alimentos e combustível, por exemplo – com tráfego por fronteira comum. Isto significa menos burocracia durante o transporte.

As aduanas do Brasil e Peru têm a lista dos veículos autorizados a participar do regime especial. Eles estão liberados de uma série de exigências como preencher documentos – obrigatórios durante o período normal – para informar, por exemplo, tipo da carga e origem e destino do caminhão. A ANTT destaca que o objetivo é diminuir o número de paradas e garantir o envio dos produtos com mais rapidez à população acreana.

Ajuda
O último boletim divulgado pelo governo do Acre, até o fechamento desta matéria, informa que a lâmina d’água que cobre trechos da BR-364, próximos ao Acre, chega a 1,5m, às 12h de domingo. Os pontos mais críticos são os situados entre os km 868 e 862. Voos da Força Aérea Brasileira (FAB) transportam hortifrutigranjeiros, medicamentos e trigo para o Acre.

Está prevista para a próxima quarta-feira, a chegada de uma balsa da Petrobrás com 4,4 milhões de litros de combustível. No final da semana, também deve chegar ao estado uma balsa da Rede Ipiranga com outros 3,5 milhões de litros. O Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) atuam na construção de um ponto de atracagem para as balsas nos pontos inundados da BR-364.

Fonte: Agência CNT de Notícias

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